sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade

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Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade
Star of life caution.svg Aviso médico
Classificação e recursos externos
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O TDAH foi descrito pela primeira vez em um jornal médico (Lancet) foi feita por um pediatra, George Still, em 1902.
CID-10F90.
CID-9314.00, 314.01
OMIM143465
DiseasesDB6158
MedlinePlus001551
MeSHD001289
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é uma síndrome caracterizada por desatenção, hiperatividade e impulsividade causando prejuízos a si mesmo e aos outros em pelo menos 2 contextos diferentes (geralmente em casa e na escola/trabalho).[1] Entre 3% e 6% das crianças em fase escolar foram diagnosticadas com este transtorno.[2] Entre 30 a 50% dos casos persistem até a idade adulta [3]. Sua causa, o diagnóstico, sua utilização para justificar mal desempenho acadêmico e o grande número de tratamentos desnecessários com anfetaminas geram polêmica desde a década de 70 [4][5]. Na Classificação Internacional de Doenças da OMS mais recente (CID-10) é classificado como um Transtorno Hipercinético.[1]

Índice

[esconder]

[editar] Características

A impulsividade e inquietude aumentam as chances de acidentes, lesões, brigas e uso de drogas.
O transtorno se caracteriza por frequente comportamento de desatenção, inquietude e impulsividade, em pelo menos três contextos diferentes (casa, creche, escola, trabalho...). O Dicionário de Saúde Mental atual (DSM IV) subdivide o TDAH em três tipos[6]:
  • TDAH com predomínio de sintomas de desatenção;
  • TDAH com predomínio de sintomas de hiperatividade/impulsividade e;
  • TDAH combinado.
Em inglês, também é chamado de ADHD, as iniciais de Attention Deficit/Hyperactivity Disorder[7]
Na década de 1980, a partir de novas investigações, passou-se a ressaltar aspectos cognitivos da definição de síndrome, principalmente o déficit de atenção e a impulsividade ou falta de controle, considerando-se, além disso, que a atividade motora excessiva é resultado do alcance reduzido da atenção da criança e da mudança contínua de objetivos e metas a que é submetida. É um transtorno reconhecido pela OMS (Organização Mundial da Saúde), tendo inclusive em muitos países, lei de proteção, assistência e ajuda tanto aos que têm este transtorno ou distúrbios quanto aos seus familiares. Há muita controvérsia sobre o assunto. Há especialistas que defendem o uso de medicamentos e outros que acham que o indivíduo deve aprender a lidar com ele sem a utilização de medicamentos.
Segundo a OMS e a Associação Psiquiátrica Americana, o TDAH é um transtorno psiquiátrico que tem como características básicas a desatenção, a agitação (hiperatividade) e a impulsividade, podendo levar a dificuldades emocionais, de relacionamento, bem como a baixo desempenho escolar e outros problemas de saúde mental. Embora a criança hiperativa tenha muitas vezes uma inteligência normal ou acima da média, o estado é caracterizado por problemas de aprendizado e comportamento. Os professores e pais da criança hiperativa devem saber lidar com a falta de atenção, impulsividade, instabilidade emocional e hiperativa incontrolável da criança.
A criança com Déficit de Atenção muitas vezes se sente isolada e segregada dos colegas, mas não entende por que é tão diferente. Fica perturbada com suas próprias incapacidades. Sem conseguir concluir as tarefas normais de uma criança na escola, no playground ou em casa, a criança hiperativa pode sofrer de estresse, tristeza e baixa auto-estima.

[editar] Critérios Diagnósticos (CID-10 F90)

Para se diagnosticar um caso de TDAH é necessário que o indivíduo em questão apresente pelo menos seis dos sintomas de desatenção e/ou seis dos sintomas de hiperatividade; além disso os sintomas devem manifestar-se em pelo menos dois ambientes diferentes e por um período superior a seis meses.[1]

[editar] Com predomínio de desatenção

Caso seis (ou mais) dos seguintes sintomas de desatenção persistiram por pelo menos 6 meses, em grau mal-adaptativo e inconsistente com o nível de desenvolvimento[1]:
  1. Freqüentemente deixa de prestar atenção a detalhes ou comete erros por descuido em atividades escolares, de trabalho ou outras
  2. Com freqüência tem dificuldades para manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas
  3. Com freqüência parece não escutar quando lhe dirigem a palavra
  4. Com freqüência não segue instruções e não termina seus deveres escolares, tarefas domésticas ou deveres profissionais (não devido a comportamento de oposição ou incapacidade de compreender instruções)
  5. Com freqüência tem dificuldade para organizar tarefas e atividades
  6. Com freqüência evita, antipatiza ou reluta a envolver-se em tarefas que exijam esforço mental constante (como tarefas escolares ou deveres de casa)
  7. Com freqüência perde coisas necessárias para tarefas ou atividades (por ex., brinquedos, tarefas escolares, lápis, livros ou outros materiais)
  8. É facilmente distraído por estímulos alheios à tarefa
  9. Com freqüência apresenta esquecimento em atividades diárias

[editar] Com predomínio de Hiperatividade e Impulsividade

Caso seis (ou mais) dos seguintes sintomas de hiperatividade persistiram por pelo menos 6 meses, em grau mal-adaptativo e inconsistente com o nível de desenvolvimento[1]:
Hiperatividade
  1. Freqüentemente agita as mãos ou os pés
  2. Freqüentemente abandona sua cadeira em sala de aula ou outras situações nas quais se espera que permaneça sentado
  3. Freqüentemente corre ou escala em demasia, em situações nas quais isto é inapropriado (em adolescentes e adultos, pode estar limitado a sensações subjetivas de inquietação)
  4. Com freqüência tem dificuldade para brincar ou se envolver silenciosamente em atividades de lazer
  5. Está freqüentemente "a mil" ou muitas vezes age como se estivesse "a todo vapor"
  6. Freqüentemente fala em demasia
Impulsividade
  1. Freqüentemente dá respostas precipitadas antes de as perguntas terem sido completadas
  2. Com freqüência tem dificuldade para aguardar sua vez
  3. Freqüentemente interrompe ou se mete em assuntos de outros (por ex., intromete-se em conversas ou brincadeiras)

[editar] Critérios para ambos

Em ambos os casos esses critérios também devem estar presentes[1]:
Os sintomas de desatenção, hiperatividade ou impulsividade relacionados ao uso de medicamentos (como broncodilatadores, isoniazida e acatisia por neurolépticos) em crianças com menos de 7 anos de idade não devem ser diagnosticados como TDAH.[8]
Pessoas com TDAH tem problemas para fixar sua atenção em coisas por mais tempo do que outras, interessantemente, crianças com TDAH não tem problemas para filtrar informações. Elas parecem prestar atenção aos mesmos temas que as crianças que não apresentam o TDAH prestariam. Crianças com TDAH se sentem chateadas ou perdem o interesse por seu trabalho mais rapidamente que outras crianças, parecem atraídas pelos aspectos mais recompensadores, divertidos e reforçativos em qualquer situação, essas crianças também tendem a optar por fazer pequenos trabalhos no presente momento em troca de uma recompensa menor, embora mais imediata, ao invés de trabalhar mais por uma recompensa maior disponível apenas adiante. Na realidade, reduzir a estimulação torna ainda mais difícil para uma criança com TDAH manter a atenção. Apresentam também dificuldades em controlar impulsos. Os problemas de atenção e de controle de impulsos também se manifestam nos atalhos que essas crianças utilizam, em seu trabalho. Elas aplicam menor quantidade de esforços e despendem menor quantidade de tempo para realizar tarefas desagrádaveis e enfadonhas.

[editar] Causas

A imagem da direita ilustra áreas de atividade cerebral de uma pessoa sem TDAH e a imagem da esquerda de uma pessoa com TDAH.
Os principais fatores identificados como causa são uma suscetibilidade genética em interação direta com fatores ambientais. A herdabilidade estimada é bastante alta, pois 70% dos gêmeos idênticos de TDAH também possuem o mesmo diagnóstico. Quando um dos pais tem TDAH a chance dos filhos terem é o dobro, aumentando para oito vezes quando se trata de ambos pais. [9]
Problemas na gravidez estão associados com maior incidência de casos mesmo quando desconsiderados outros fatores como psicopatologias dos pais.
Pesquisas também têm apresentado como possíveis causas de TDAH: problemas durante a gravidez ou no parto e exposição a determinadas substâncias (chumbo). Dentre as complicações associadas estão toxemia, eclâmpsia, pós-maturidade fetal, duração do parto, estresse fetal, baixo peso ao nascer, hemorragia pré-parto, consumo de tabaco e/ou álcool durante a gravidez e má saúde materna.[10] Outros fatores, como danos cerebrais perinatais no lobo frontal, podem afetar processos de atenção, motivação e planejamento, relacionando-se indiretamente com a doença.[11]
Problemas familiares propiciam o aparecimento predisposto geneticamente, como uma família com muitos filhos, alto grau de brigas entre os pais, baixa instrução educacional, famílias com baixo nível sócio-econômico, criminalidade dos pais, colocação em lar adotivo ou/e pais com transtornos psiquiátricos [12]. Tais problemas não originam tais distúrbios mas os amplificam na sua existência. Um dos possíveis motivos é que a negligencia dos pais leva as crianças a precisarem se comportar inadequadamente para conseguir atenção.
Pesquisas apontam para a influência de genes que codificam componentes dos sistemas dopaminérgico, noradrenérgico, adrenérgico e, mais recentemente, serotoninérgico como os principais responsáveis.[13]
Famílias caracterizadas por alto grau de agressividade nas interações, podem contribuir então para o aparecimento desses comportamentos agressivos ou de uma oposição desafiante nas crianças perante a sociedade. Problemas de ansiedade, baixa tolerância a frustração, depressão, abuso de substâncias e transtornos opositivos são comorbidades frequentes.[13]

[editar] Fases da vida

História clássica de TDAH[13]
FaseSintomas comuns
BebêBebê difícil, insaciável, irritado, de difícil consolo, maior prevalência de cólicas, dificuldade para alimentar e problemas de sono.
Pré-escolarMuito inquieto e agitado, dificuldades de ajustamento, desobediente, facilmente irritado e extremamente difícil de satisfazer.
Escola elementarIncapacidade de se concentrar, distrações muito frequentes, muito impulsivo, grandes variações de desempenho na escola, se envolve em brigas, presença ou não de hiperatividade.
AdolescênciaMuito inquieto, desempenho inconsistente, sem conseguir se focalizar, problemas para memorizar, abuso de substância, acidentes, impulsividade, muita dificuldade de pensar e se planejar a longo prazo.
AdultoMuito inquieto, comete muitos erros em atividades que exigem concentração, desorganizado, inconstante, desastrado, impaciente, não cumpre compromissos, perde prazos, se distrai facilmente, não fica parado, toma decisões precipitadas, dificuldade para manter relacionamentos e perde o interesse rapidamente. (Para o diagnóstico em adultos, o TDAH deve ter começado na infância e causado prejuízos ao longo da vida) [14]

[editar] Quem pode diagnosticar TDAH

O diagnóstico de TDAH é fundamentalmente clínico, realizado por profissional que conheça profundamente o assunto, que necessariamente deve descartar outras doenças e transtornos, para então indicar o melhor tratamento.[7] O termo hiperatividade tem sido popularizado e muitas crianças rotuladas erroneamente. É preciso cuidado ao se caracterizar uma criança como portadora de TDAH. Somente um médico (preferencialmente psiquiatra), juntamente com psicólogo ou terapeuta ocupacional especializados, podem confirmar a suspeita de outros profissionais de áreas afins, como fonoaudiólogos, educadores ou psicopedagogos, que devem encaminhar a criança para o devido diagnóstico. Existem testes e questionários que auxiliam o diagnóstico clínico.[15] Hoje já se sabe que a área do cérebro envolvida nesse processo é a região orbital frontal (parte da frente do cérebro) responsável pela inibição do comportamento, pela atenção sustentada, pelo autocontrole e pelo planejamento para o futuro. Entretanto, é importante frisar que o cérebro deve ser visto como um órgão cujas partes apresentam grande interligação, fazendo com que outras áreas que possuam conexão com a região frontal possam não estar funcionando adequadamente, levando aos sintomas semelhantes aos de TDAH. Os neurotransmissores que parecem estar deficitários em quantidade ou funcionamento, em indivíduos com TDAH, são basicamente a dopamina e a noradrenalina, que precisam ser estimuladas através de medicações.
Algumas pessoas precisam tomar estimulantes como forma de amenizar os sintomas de déficit de atenção/hiperatividade, entretanto nem todas respondem positivamente ao tratamento. É importante que seja avaliada criteriosamente a utilização de medicamentos em função dos efeitos colaterais que os mesmos possuem. Em alguns casos, não apresentam nenhuma melhora significativa, não se justificando o uso dos mesmos. A duração da administração de um medicamento também é decorrente das respostas dadas ao uso e de cada caso em si.

[editar] Tratamento

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Advertência: A Wikipédia não é consultório médico nem farmácia.
Se necessita de ajuda, consulte um profissional de saúde.
As informações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento.
O tratamento baseia-se em medicação e acompanhamento especializado, com apoio psicológico, fonoaudiológico, terapeuta ocupacional ou psicopedagógico.
É importante que seja avaliada criteriosamente a utilização de medicamentos em função dos efeitos colaterais que os mesmos possuem. Mais de 80% dos portadores de TDAH beneficiam-se com o uso de medicamentos[7], como o cloridrato de metilfenidato (Ritalina ou Concerta em sua versão comercial), bupropiona, clonidina e antidepressivos tricíclicos como a imipramina. A duração da administração de um medicamento dependerá das respostas ao tratamento e do curso do transtorno, ou seja, depende de cada caso em si. Cerca de 70% dos pacientes respondem adequadamente ao metilfenidato e o toleram bem. Como a meia-vida do metilfenidato é curta, geralmente utiliza-se o esquema de duas doses por dia, uma de manhã e outra ao meio dia. [13] A disponibilidade de preparados de ação prolongada tem possibilitado maior comodidade aos pacientes.
Para evitar que ele se distraia, é recomendado que a pessoa com TDAH tenha um ambiente silencioso e sem distrações para estudar/trabalhar. Na escola ele pode se concentrar melhor na aula sentando na primeira fileira e longe da janela. Aulas de apoio onde ele recebe atenção melhor focalizada podem ajudar a melhorar seu desempenho.[13] É importante que os pais e professores se focalizem em recompensar onde seu desempenho é bom, valorizando suas qualidades, mais do que punir seus erros. E nunca a punição deve ser violenta, pois isso torna a criança mais agressiva e leva ela a evitar e guardar rancor, medo, raiva da pessoa que a puniu (além de não ser eficaz em impedir um comportamento quando o agente punidor não estiver presente). Isso vale para qualquer pessoa de qualquer idade mesmo sem hiperatividade.
Famílias caracterizadas por alto grau de agressividade e impulsividade nas interações, podem contribuir para o aparecimento de comportamento agressivo, impulsivo ou de uma oposição desafiante nas crianças em diversos contextos. Nesse e em outros casos em que a família tem importante papel nos transtornos infantis não basta medicar a criança, é necessário que OS PAIS façam psicoterapia junto com a criança/adolescente.

[editar] Comorbidades

Dos hiperativos que buscam tratamento especializado, mais de 70% possuem também algum outro transtorno, na maioria das vezes com transtorno de humor (como depressão maior ou transtorno bipolar), transtorno de aprendizagem, transtornos de ansiedade ou transtorno de conduta. Dependendo da comorbidade o tratamento medicamentoso muda e o acompanhamento psicológico se torna ainda mais necessário. [16]
A taxa de comorbidade com transtornos disruptivos do comportamento (transtorno de conduta e transtorno opositor desafiante)está situada entre 30% a 50%, com depressão está entre 15% a 20%, com transtornos de ansiedade em torno de 25% e com transtornos da aprendizagem entre 10% a 25%.[13]

[editar] Pessoas famosas com Transtorno do déficit de atenção

Referências

  1. a b c d e f Organização Mundial de Saúde. Classificação e Transtornos Mentais e de Comportamento da CID-10: Descrições clínicas e diretrizes diagnósticas. Porto Alegre: Editora Artes Médicas; 1993.
  2. Rohde LA, Busnello EA, Chachamovich E, Vieira GM, Pinzon V, Ketzer CR. Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade: revisando conhecimentos. Rev ABP-APAL 1998;20(4):166-78.
  3. Bálint S, Czobor P, Mészáros A, Simon V, Bitter I (2008). "[Neuropsychological impairments in adult attention deficit hyperactivity disorder: a literature review]" (in Hungarian). Psychiatr Hung 23 (5): 324–35. PMID 19129549.
  4. Schonwald A, Lechner E (April 2006). "Attention deficit/hyperactivity disorder: complexities and controversies". Curr. Opin. Pediatr. 18 (2): 189–95. doi:10.1097/01.mop.0000193302.70882.70. PMID 16601502.
  5. Parrillo, Vincent (2008). Encyclopedia of Social Problems. SAGE. p. 63. ISBN 9781412941655. Retrieved 2009-05-02.
  6. American Psychiatric Association. Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders. Fourth edition. Washington (DC): American Psychiatric Association; 1994.
  7. a b c TDAH:Causas, Sintomas, Diagnóstico e Tratamento. Portal Banco de Saúde. 2009. TDAH Guia Completo
  8. http://www.psiqweb.med.br/site/DefaultLimpo.aspx?area=ES/VerClassificacoes&idZClassificacoes=123
  9. Thapar A, Holmes J, Poulton K, Harreington R. Genetic basis of attention-deficit and hyperactivity. Br J Psychiatry. 1999;174: 105-11.
  10. Mick E, Biederman J, Faraone S, Sayer J, Kleiman S. Case control study of ADHD and maternal smoking, alcohol use, and drug use during pregnancy. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry. 2002;41:378-85.
  11. Faraone SV, Biederman J. Neurobiology of attention-deficit/hyperactivity disorder. Biol Psychiatry. 1998;44:951-8.
  12. Biederman J, Milberger S, Faraone SV, Kiely K, Guite J, Mick E, et al. Family-environment risk factors for ADHD: a test of Rutter's indicators of adversity. Arch Gen Psychiatry. 1995;52: 464-70.
  13. a b c d e f Rohde LA e Halpern. Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade. R.Jornal de Pediatria - Vol. 80, Nº2(supl), 2004. http://www.scielo.br/pdf/%0D/jped/v80n2s0/v80n2Sa08.pdf
  14. http://www.psicosite.com.br/tra/inf/tdah.htm#adultos
  15. [TDAH: Questionários e escalas. Associação Brasileira do Déficit de Atenção. http://tdah.org.br/ ABDA]
  16. LUIS AUGUSTO ROHDE, EURÍPEDES CONSTANTINO, MIGUEL FILHO, LÚCIA BENETTI, CAROLINA GALLOIS, CHRISTIAN KIELING. Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade na infância e na adolescência: considerações clínicas e terapêuticas. Rev. Psiq. Clin. 31 (3); 124-131, 2004 http://www.scielo.br/pdf/rpc/v31n3/a02v31n3.pdf
  17. ADHD and Creative and Gifted Children (em Inglês). Gifted Children. Página visitada em 2010-05-20.
  18. Famous People with ADHD and Other Learning Disabilities (em Inglês). Página visitada em 2010-05-20.
  19. Built to swim, Phelps found a focus and refuge in water (em Inglês). USA Today. Página visitada em 2010-05-20.
  20. Suicídio é problema de saúde pública. Página visitada em 2010-11-09.
  21. Autobiografia - Lobão: 50 anos a mil
  22. DIMENSTEIN, Gilberto; ALVES, Rubem. Fomos maus alunos, Ed. Papirus, 2003

[editar] Ver também

[editar] Ligações externas


 

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Planejando atividade com Hipertexto


Planejando atividade com Hipertexto
Subtema: Planejando

Plano de Aula

Retirei esta atividade do Portal do Professor.


Tema: Meio de comunicação: Das cartas à videoconferência

O que o aluno poderá aprender com esta aula
- Perceber as diferentes formas de comunicação utilizadas ao longo da história e a relevância de cada uma delas;
-Identificar as formas de comunicação a distância mais utilizadas atualmente;
-Utilizar-se dos meios de comunicação on-line, identificando a relevância de cada um em diferentes contextos.
Duração das atividades
3 aulas
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Verificar com os alunos o que eles entendem por comunicação, de que forma se comunicam atualmente. Pergunte também se sabem como seus avós se comunicavam e se percebem alguma diferença nos meios utilizados. Procure listar qual meio de comunicação os alunos consideram mais antigo e de que forma era utilizado.
Estratégias e recursos da aula
A discussão sobre meios de comunicação ao longo da história, é uma oportunidade de discutir não apenas conteúdos relacionados à história e geografia, como também aproveitar para trabalhar as competências envolvidas nos gêneros textuais envolvidos na comunicação por meio de cartas, e-mails e até mesmo telefone e áudio-conferência. É também uma oportunidade para desenvolver nos alunos habilidades de leitura, escrita, oralidade e comunicação gestual.
Peça aos alunos que listem, ao realizarem a pesquisa na Internet, os meios de comunicação que foram utilizados ao longo da história e a tecnologia envolvida. Os alunos deverão analisar a forma de comunicação utilizada, quando surgiu, se é utilizada ainda, qual a tecnologia necessária para seu funcionamento, quantas pessoas poderiam utilizá-lo ao mesmo tempo, dentre outros aspectos. Sugira que pesquisem em livros e também na internet. Indicamos alguns sites que poderão ajudar, porém oriente-os a conversarem também com seus familiares, pois principalmente os avós dos alunos, certamente terão memórias sobre o envio de cartas, uso de telefone com fichas, dentre outros meios.
Mostre aos alunos também este material sobre uso do twitter e redes sociais, como um meio de comunicação e troca de informações moderno e cada vez mais utilizado.
Atividade 2– Organizando uma linha do tempo
Após a coleta de informações, a turma deverá organizar uma linha do tempo. Cada dupla de alunos pode ficar responsável por uma etapa desta atividade, sendo que primeiro os alunos deverão definir quais os meios de comunicação mais antigos e os mais atuais pesquisados. Nesta linha do tempo, também cabe destacar a evolução de alguns meios de comunicação, como por exemplo o telefone e o computador que possibilita várias formas de comunicação de maneira síncrona e assíncrona, inclusive unindo imagem, som, texto e vídeos. Este painel deve ser organizado em um local de fácil acesso na escola, de modo que outros alunos e a comunidade escolar possam visualizá-lo. Será interessante também se os alunos tiverem exemplos de cartas bem antigas, selos, telefones (fixos ou celulares) e mesmo computadores em que seja possível visualizar algum as formas de comunicação.
Maiores informações em:
Skype para conversas síncronas por texto, vídeo e áudio - www.skype.com
Comunicador instântaneo - www.msn.com
Como usar internet para comunicar-se - http://www.youtube.com/watch?v=RWTfSvtlnxQ&feature=related
Como funcionam as mensagens instantâneas - http://www.youtube.com/user/comotudofunciona#p/u/58/9eiW3PtnJS8
Atividade 3 – Apresentando o projeto para a comunidade
Organize um os alunos uma data para apresentação do projeto à comunidade. Crie também um convite e uma pauta da forma como será feita a exposição, bem como outras atividades. No convite, deverá ter informações sobre
  • Nome do evento
  • Local
  • Tema
  • Autores
Este convite pode ser criado em alguma ferramenta para edição de textos, disponível no laboratório de informática. Nem todos os alunos precisam participar desta etapa, porém todos precisam aprovar o layout e texto do convite a ser enviado à comunidade. Um cartaz exposto na porta da escola, com as mesmas informações também pode ser bastante útil.
Já que estamos falando de meios de comunicação, os alunos podem utilizar-se dos meios mais simples e próximos à comunidade para ajudarem na divulgação do evento, tais como: bilhete, e-mail, ligações telefônicas, dentre outros.
Verifique o que os próprios alunos irão sugerir. Ao apresentar o projeto para a comunidade, os alunos poderão demonstrar também como é possível utilizar comunicadores instantâneos, skype, e-mail e até mesmo videoconferência por skype ou outro meio para comunicar-se com um grande número de pessoas.
Uma sugestão para enriquecer a apresentação é eleger um tema e demonstrar de que forma um mesmo assunto seria abordado em uma carta, e-mail, ligação telefônica, conversa em um comunicador instantâneo e videoconferência.
Neste caso, após definir o escopo do assunto, cada grupo poderia se encarregar de produzir o material demonstrando as diferentes maneiras que temos de comunicar um assunto, vantagens e desvantagens de cada uma.
No evento, poderá ter também entrevistas com avós que utilizavam outros meios de comunicação, contando a emoção de enviar uma carta e esperar pela resposta, como foi adquirir o primeiro telefone e como era utilizado, dentre outros aspectos.
Recursos Educacionais
Nome
Tipo
Twitter [Modernidades]
Vídeo
Recursos Complementares
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Avaliação
Na avaliação, que deverá ocorrer em todo o processo, deverá ser observado se os alunos percebem que as tecnologias que temos atualmente não surgiram de repente e ao mesmo tempo estão em constante evolução. Além disso é importante que os alunos não apenas tenham compreendido o tema proposto, como também saibam analisar criticamente as diferentes formas de comunicação que temos e as competências envolvidas em cada uma delas, dentre estas, a necessidade de aperfeiçoamento constante da capacidade de escrita, comunicação oral e mesmo gestual.
Divida os alunos em duplas, e peça que troquem e-mails ou cartas contando sobre o que aprenderam, o que consideraram mais desafiador e quais competências sentem ainda necessidade de desenvolver para conseguir utilizar melhor as diferentes formas de comunicação. Por fim, a dupla deverá organizar um único e-mail, sintetizando a discussão realizada e encaminhar ao professor da turma que poderá utilizar este material como mais um instrumento de avaliação.